Em órbita, a nave russa Soyuz enviou imagens espetaculares da manobra de acoplamento com a Estação Espacial Internacional (EEI). Esta missão espacial da Rússia vai durar 126 dias e está previsto o lançamento de um satélite que poderá antecipar datas e lugares da queda de objetos na terra.
O acoplamento deu-se a uma altura de voo recorde: 399 km. O recorde anterior foi estabelecido em 2001, com 393 km. Os parâmetros atuais significam que a EEI encontra-se a uma altura que se enquadra na respectiva órbita sem necessitar de uma aceleração adicional, refere o membro-correspondente da Academia nacional da Cosmonáutica, Iuri Karash.
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«É bom que a Estação tenha atingido essa altura de voo. Isto significa que será capaz de permanecer no espaço por muito tempo. É que nas alturas inferiores a EEI entra em contacto mais frequente e indesejável com as partículas do ar. Quanto maior for a força de atrito, tanto maior será a travagem, o que poderá provocar a queda da Estação», acrescentou.
Além disso, a Soyuz trouxe à EEI dois cosmonautas da Agência Espacial da Rússia Roskosmos e um astronauta da NASA. O cosmonauta russo, Guennadi Padalka, é o mais experiente membro da tripulação, sendo este o seu 4º voo espacial. Serguei Revine é um novato. Para o americano Josef Acaba esta é a 2º deslocação ao espaço cósmico.
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