A reestruturação que o grupo Siemens vai efectuar na divisão de soluções de comunicações SEN, que implicará o corte de 1.800 postos de trabalho fora da Alemanha, afinal não vai afectar todos os países. Em declarações à «Agência Financeira», fonte oficial diz estar, agora, em condições, de o garantir.
Aliás, ao contrário do que se passa nas restantes filiais no geral, a subsidiária portuguesa até «está a contratar algumas pessoas», disse a mesma fonte, acrescentando que até «estamos com alguma dificuldade em integrar todos nas nossas actuais instalações».
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Supressão de 6.800 trabalhadores e venda de fábricas
Recorde-se que o grupo alemão Siemens anunciou esta terça-feira uma reestruturação profunda da divisão Siemens Enterprise Communications (SEM) que vai traduzir-se na supressão de 6.800 empregos e pela venda de fábricas.
Actualmente, a SEN tem 64 trabalhadores em Portugal.
A companhia com sede em Munique vai eliminar cerca de 3.800 empregos directamente e outros 3.000 serão suprimidos pela venda de fábricas ou o estabelecimento de parcerias.
A SEN, que tem de ser vendida, vai desfazer-se das unidades de produção de cabos e equipamentos (telefones, modems, entre outros) para se concentrar nos serviços, embora a mesma fonte oficial tenha explicado à AF que «a empresa vai continuar a trabalhar a parte de produto, mas através de subcontratações».
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