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Esmeralda: pai biológico defende-se

E nega através de requerimento que contactos estejam a prejudicar a menina

O pai biológico da menor Esmeralda Porto, Baltazar Nunes, negou em requerimento judicial que os contactos que tem tido com a menor estejam a prejudicar o seu estado de saúde, disse esta quarta-feira fonte judicial à Lusa.

Em resposta a um requerimento feito pelo casal Adelina Lagarto e Luís Gomes, que têm a guarda da menor desde os três meses de idade, o pai de Esmeralda Porto rejeita que os contactos semanais que tem tido estejam a gerar-lhe qualquer tipo de «ansiedade».

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No seu requerimento, o casal juntou um relatório médico em que o pediatra da menina considera que ela «vive com ansiedade o facto de ter de encarar o pai biológico» e que, por isso, foi medicada com um «ansiolítico de origem vegetal, que não apresenta efeitos secundários, com o objectivo de ajudar a criança a ultrapassar este período conturbado da sua existência».

Contudo, para o pai o casal que detém a menor pretende é criar «todas as dificuldades que lhes sejam permitidas para fazerem crer e convencerem que o "maléfico" pai é realmente a fonte de toda a ignomínia».

Para o advogado de Baltazar Nunes, os contactos e as visitas do seu cliente com a filha têm decorrido com «excessiva tranquilidade e envolvimento afectivo que só pode desagradar» ao casal.

De acordo com Baltazar Nunes, as visitas têm «corrido muitíssimo bem, com alegria, tranquilidade e sem sinais de rejeição» por parte da menor, contrariando o requerimento do casal.

No passado dia 10 de Abril, as partes chegaram a acordo parcial para regular a tutela da menor, ficando a guarda da criança entregue ao casal, enquanto os pais teriam direito a visitas semanais no jardim-de-infância.

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No requerimento entregue pelo casal, Luís Gomes e Adelina Lagarto consideram que a técnica do Instituto de Reinserção Social de Tomar «nunca prestou acompanhamento psicológico à menor, limitando-se a agendar e a presenciar os encontros que a menor vai tendo com os progenitores».

Nesse sentido, o pai biológico defende que as visitas sejam «intensificadas e alargadas até porque o quadro presente é suficientemente conclusivo para não restarem dúvidas que a entrega da esmeralda ao pai» não será feita «com a colaboração do casal» e poderá suceder «num contexto de ruptura».

Baltazar Nunes «nada tem a opor» que a sua filha seja presente para uma consulta psicológica no Departamento de Pedopsiquiatria e Saúde Mental Infantil do Centro Hospitalar de Coimbra para evidentemente apurar a sua efectiva situação de saúde e necessidade de suplementar acompanhamento e terapia clínicas», conclui o documento, assinado pelo advogado José Luís Martins.

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