«Se tivéssemos de trazer para a economia formal a economia informal iríamos aumentar automaticamente a produtividade, pois é um factor que estrangula o desenvolvimento das empresas», adianta o Executivo.
Para Vieira da Silva, o caso da sub-declaração dos salários por parte das empresas «é prejudicial para os níveis de competitividade», apesar de ser um exemplo muito utilizado na economia informal.
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De acordo com o ministro também é preciso melhorar a eficácia e a qualidade da gestão das empresas nacionais. «É por isso que os trabalhadores portugueses quando vão para fora do país são mais produtivos do que em Portugal», referiu.
Burocracia do Estado tem de baixar
Um outro entrave à produtividade portuguesa diz respeito aos custos de contexto. De acordo com Vieira da Silva, é urgente «reduzir o peso da burocracia do Estado, a demora no licenciamento e na criação de empresas são factores decisivos para melhorar a produtividade».
O ministro aponta ainda duas políticas que o Governo terá de seguir para melhorar o actual nível de competitividade: combater o abandono da escolaridade e incorporar jovens quadros qualificados nas pequenas e médias empresas (PME).
Esta última medida tem tido «bons frutos», disse o ministro. «Pensámos inserir num ano mil jovens em PME e acabámos por introduzir 3.700, em que a taxa de permanência ronda os 70 por cento», concluiu.
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