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Loulé: IKEA e Auchan «respeitam leis ambientais»

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Há pretensões para duas grandes superfícies comerciais em Loulé, um IKEA e um Auchan, mas ambas estão pensadas para terrenos onde é possível construir e cuja percentagem de Reserva Agrícola Nacional (RAN) é mínima.

A informação é avançada à Lusa pelo presidente da Câmara de Loulé, Seruca Emídio, acrescentando que existem duas intenções para a localização de dois grandes centros comerciais no concelho, sendo a do IKEA no eixo Loulé/Faro e a do grupo Auchan (Jumbo) no eixo Loulé/Quarteira.

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«Quercus acusa Ikea de querer construir em reserva agrícola»

Em resposta à associação ambientalista Quercus, que acusou segunda-feira o gigante imobiliário sueco IKEA de querer construir uma nova loja em Loulé em solos classificados como RAN, o autarca afirmou que ambos os projectos estão inseridos em terrenos «predominantemente agrícolas».

«A percentagem de RAN é mínima. Dos 40 hectares para o IKEA, só 10 a 15 por cento do terreno será RAN», referiu Seruca Emídio, acrescentando que com o projecto da Auchan a «situação é semelhante» e que, por isso, as «dificuldades ambientais são ultrapassáveis» nos dois projectos.

Ambos os projectos comerciais - Auchan (proprietária dos supermercados Jumbo) e IKEA - implicam uma «alteração do uso do solo», ou seja uma alteração do Plano Director Municipal (PDM), explicou.

Segundo Seruca Emídio, o IKEA está previsto localizar-se na zona de Alfarrobeira, no eixo Loulé/Faro, perto do Parque das Cidades, enquanto que o grupo Auchan pretende localizar-se no eixo Loulé/Quarteira, perto da Zona Industrial e serviços de Loulé e da antiga fábrica da cerveja Unicer.

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Entretanto, o grupo municipal do Bloco de Esquerda (BE) questionou na última Assembleia Municipal o presidente da Câmara de Loulé, Seruca Emídio, sobre qual a localização da futura loja de mobiliário IKEA e se o investimento respeita as leis ambientais.

O presidente da Assembleia Municipal de Loulé, Patinha Antão, explicou que à margem da aprovação do orçamento municipal para 2010, o BE introduziu, por escrito, o tema do «Empreendimento comercial do IKEA», nomeadamente para saber se a localização respeita as leis ambientais em vigor.

Foi um debate «intenso» onde também os deputados do PS, CDS e PSD fizeram um pedido de informação verbal sobre o projecto IKEA para o concelho, disse Patinha Antão.

«Que garantias tem a Câmara de que o investimento (¿) respeita as condicionantes de usos do solo e o respeito por um desenvolvimento ecológico sustentável», lê-se no documento do BE, a que a Lusa teve acesso.

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