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Açores assumem tecnologia espacial como pólo dinamizador

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Aposta visa aumentar atractividade da região «através da ciência e da tecnologia»

O Governo Regional dos Açores assumiu a tecnologia espacial como pólo de desenvolvimento, que potencia a centralidade atlântica do arquipélago, adianta a Lusa.

«Na caminhada científica que estamos a percorrer potenciamos a nossa centralidade atlântica com projectos qualificados e estruturantes, como a estação da Agência Espacial Europeia ou as estações VLBDI que integram os Açores e o país numa rede atlântica de estações geodinâmicas espaciais», afirmou o secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, José Contente.

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José Contente, que discursava na abertura do Toulouse Space Show, que decorre até quinta-feira nesta cidade francesa, frisou que os Açores «assumiram a tecnologia espacial como um pólo dinamizador», não só ao nível do investimento público, mas também da actividade científica e do desenvolvimento de software e de engenharia de sistemas.

O Centro Nacional de Vigilância Marítima do Atlântico, o projecto Pico-Nara, ligado à climatologia, a estação de infra-sons para detecção de ensaios nucleares, a rede de estações de tecnologia GPS e a cartografia digital produzida que serve de base ao Google Earth e ao Virtual Earth são alguns projectos de «grande impacto científico e tecnológico que já são uma realidade nos Açores».

Para José Contente, esta aposta visa promover novas oportunidades de emprego qualificado, mas também «aumentar a atractividade dos Açores através da ciência e da tecnologia», o que poderá levar à fixação de quadros e empresas.

«Os Açores apoiam com arrojo novas áreas estratégicas do conhecimento e inovação, onde se integra o espaço, potenciando um cluster de desenvolvimento», afirmou o responsável, salientando que «a tecnologia espacial se integra numa estratégia de investimento no capital humano e investigação».

Na perspectiva do executivo açoriano, «quanto melhor equipadas as regiões se apresentarem, melhor estarão para ganhar os desafios», tendo o secretário regional frisado que «a tecnologia espacial permite um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo».

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