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Grândola: vigília contra fecho de SAP

Centenas de pessoas exigiram propostas alternativas

Centenas de pessoas exigiram hoje a divulgação das propostas alternativas do Ministério da Saúde antes do eventual encerramento do internamento e do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Grândola, durante uma vigília junto ao Centro de Saúde, escreve a Lusa.

«A iniciativa contou com a participação de cerca de 500 pessoas, na maioria idosos, que se mostraram muito preocupadas com aquilo que lhes poderá acontecer, caso se concretize o encerramento do serviço de internamento e do SAP», disse à Lusa Annick Paixão, da Comissão de Utentes da Saúde de Grândola.

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«Se nos fecharem o internamento e o SAP, para onde vão as pessoas que necessitam desses serviços e quem vai pagar os transportes?», questionou Annick Paixão, que se mostrou igualmente preocupada com o teor do protocolo que terá sido proposto à autarquia pelo Ministério da Saúde.

A marcha silenciosa, seguida de uma vigília junto ao Centro de Saúde de Grândola, foi convocada pela Comissão de Utentes na sequência das notícias divulgadas nas últimas semanas que davam conta da intenção do Ministério da Saúde de encerrar o internamento e o Serviço de Atendimento Permanente naquela unidade de saúde.

Segundo Annick Paixão, antes de avançar com outras tomadas de posição, a comissão vai aguardar por uma reunião convocada pela Câmara Municipal para a próxima segunda-feira, pelas 17:30, em que espera «conhecer os termos do protocolo» que terá sido proposto pelo Ministério da Saúde à autarquia presidida pelo independente Carlos Beato, eleito nas listas do PS.

«Temos muitas dúvidas sobre o teor do protocolo do Ministério da Saúde», disse à Lusa Annick Paixão, lembrando que o Centro de Saúde de Grândola serve as populações de diversas aldeias e montes do concelho e não apenas a vila de Grândola.

O presidente da autarquia, Carlos Beato, garantiu na semana passada que estava empenhado em defender os interesses dos grandolenses, mas considerou que o protesto convocado para esta sexta-feira pela Comissão de Utentes foi prematuro, dado que ainda não são conhecidos os termos do protocolo proposto pelo Ministério da Saúde.

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