Cerca de 313 mil condutores circularam na Via de Cintura Interna (VCI) do Porto em excesso de velocidade durante o ano passado.
A maioria esmagadora (92,5 por cento) circulava a velocidades entre os 91 e os 110 quilómetros por hora.
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De acordo com o «JN», apesar de o número de infractores ter decrescido em relação a 2005, os aceleras ainda são demais: Os dois radares colocados na Prelada e nas Antas, há cerca de quatro anos, apanharam uma média de 36 aceleras por hora. No ano anterior, esse número fixou-se em 44 por hora.
O recorde de velocidade na VCI continua a pertencer ao Porsche que, em 2003, circulou a 246 quilómetros por hora.
A maioria das infracções ocorre na descida rumo à Ponte do Freixo.
«Quem passa a 91 quilómetros por hora já é fotografado», referiu ao «JN», Lino Ferreira, vereador da Mobilidade da Câmara do Porto.
Os carros surgem sempre com nitidez nas fotografias, o mesmo não acontecendo com as motos que, por vezes, conseguem escapar ao controlo do computador.
A velocidade mais elevada detectada em motos, na VCI, foi de 213 quilómetros por hora. Muitos escapam ao controlo, tapando as matrículas ou dobrando-as.
Mesmo assim, desde que foi instalado o sistema de radar, houve uma «redução butal» no número de acidentes graves, refere o vereador portuense.
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