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Mais câmaras nas estradas

Dez estradas vão ter câmaras, painéis de mensagens e sensores de tráfego. Saiba onde

A Estradas de Portugal concluiu sábado a instalação de mais de 80 câmaras, painéis de mensagens e sensores de tráfego, destinados a identificar situações de risco e avaliar condições de circulação em dez estradas portuguesas, noticia a Lusa.

Três itinerários principais (IP1, IP4 e IP6), três estradas nacionais (EN6, EN7 e EN117) e quatro itinerários complementares (IC3, IC20, IC21 e IC32) foram dotados com os novos equipamentos, que vão permitir também calcular tempos de percurso, definir a qualidade dos serviços prestados e registar os volumes de tráfego em determinados pontos, disse à Lusa fonte da Estradas de Portugal (EP).

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Com o reforço dos meios de controlo de monitorização, a empresa pretende contribuir para «uma redução importante da sinistralidade rodoviária», alertando os condutores para as situações de perigo.

O IP4, que liga os distritos do Porto, Vila Real e Bragança e é considerado uma dos mais perigosas vias do país, foi a estrada que mais aparelhos recebeu - 10 câmaras de vigilância, 10 sensores de tráfego e nove painéis, além de seis sensores de meteorologia.

Para Francisco Salpico, do Observatório de Segurança das Estradas e Cidades (OSEC), a medida é positiva, mas insuficiente. «Têm de corrigir o traçado defeituoso do IP4, que é o que sujeita os condutores ao perigo, logo à partida», referiu, acrescentando que as pessoas que tendem a circular a grandes velocidades «não vão ligar à sinalização».

Segundo fonte da EP, não serão para já colocados aparelhos de fiscalização permanente da velocidade nestas estradas, mas a hipótese não está posta de parte. «Dependerá das conclusões de um estudo sistemático que será efectuado até ao final deste ano, no qual serão avaliados dados entretanto registados», esclareceu.

A instalação dos aparelhos e as melhorias em software introduzidas no Centro Nacional de Controlo e Informação de Tráfego da EP custaram à empresa cerca de dois milhões de euros, tendo a despesa com a instalação sido comparticipada em 10 por cento por Fundos Comunitários.

Na Área Metropolitana de Lisboa, o equipamento deverá ser activado durante o mês de Abril, mas, noutras zonas, vários aparelhos estão já em funcionamento.

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