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Afinal, Manuel Pinho vai discutir futuro da Qimonda

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Ministro aproveita ida a Bruxelas para reunir-se com homólogo alemão. Ontem Pinho tinha acusado o governo da Saxónia de nada fazer para salvar a fábrica de Vila do Conde

O ministro da Economia vai aproveitar esta quarta-feira a ida da Bruxelas para «estar com o seu homólogo alemão» para analisar «contactos com possíveis interesados na Qimonda», disse à Lusa o presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde.

Ontem, o ministro acusou o governo alemão de nada fazer para salvar a Qimonda, apesar de o Executivo português tudo ter feito para salvar a fábrica de Vila do Conde. O responsável disse ainda que que sem a ajuda de Berlim todos os esforços são inúteis.

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Ministro acusa Alemanha de nada fazer para salvar Qimonda

Mário Almeida falou com Manuel Pinho que também lhe garantiu que «tudo continua a ser feito para que se possa encontrar um parceiro que garanta a continuidade da Qimonda».

«Esta multinacional é um agente excepcionalmente importante para Portugal ao nível da exportação e acredito que a União Europeia também se irá debruçar sobre esta questão», disse o autarca.

O facto de a Alemanha ter um novo ministro da Economia, é visto pelo presidente da Câmara como «um sinal muito positivo».

A prová-lo está o facto de Karl-Theodor zu Guttenberg ter declarado, a semana passada, que «a Qimonda tem importância política e industrial para a Alemanha e a Europa não pode perder a liderança numa tecnologia de top como é o fabrico de chips».

Sobre o possível investidor alemão que, a semana passada, esteve em Vila do Conde, Mário Almeida adiantou que «entre hoje e amanhã terá uma reunião com representantes do Ministério da Economia».

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Trabalhadores de Dresden saem à rua

Qimonda dá prémio de produtividade

O autarca disse ainda à Lusa que tem mantido contactos diários com os trabalhadores da unidade de Vila do Conde que «acreditam que a fábrica será salva».

«Têm mostrado que são pessoas racionais e até vão sugerindo algumas propostas de viabilização, de forma a garantirem os postos de trabalho das cerca de 1.700 pessoas que operam nesta unidade local».

Entretanto, os trabalhadores da principal fábrica da Qimonda, em Dresden, preparam-se para uma manifestação, esta tarde, marcada para o centro da capital da Saxónia, junto à sede do governo regional.

É a segunda manifestação dos trabalhadores da Qimonda de Dresden em defesa dos postos de trabalho em pouco mais de duas semanas, depois da declaração de falência do fabricante de semi-condutores, a 23 de Janeiro.

Desta vez não participará na manifestação qualquer representante da Qimonda de Vila do Conde, como sucedeu há duas semanas, no primeiro protesto.

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