Com este investimento, o consórcio vai controlar 80 por cento do capital da Olimpia, que tem mais de 18% do capital da Telecom Itália, a principal operadora de telecomunicações daquele país.
Pelo caminho, na corrida pela compra, ficou a norte-americana AT&T, que, em conjunto com a mexicana América Movil, oferecia 4,8 mil milhões de euros por dois terços do capital da Olímpia.
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Recorde-se que a Telefónica é também accionista da PT e parceira da operadora nacional no Brasil, onde ambas detêm a Vivo. A operadora TIM, controlada precisamente pela Telecom Itália, é a principal rival da joint-venture luso-espanhola, o que torna certo o fim da parceria com a PT naquele mercado.
A opção do Governo italiano, que preferiu o consórcio integrado pela Telefónica em detrimento da outra proposta, foi considerada proteccionista por várias entidades, mas o primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, veio já garantir que o seu Executivo se manteve à margem da venda.
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