Mira Amaral «arrependido» de sair do BPI - TVI

Mira Amaral «arrependido» de sair do BPI

CGD

O ex-vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse estar «arrependido» de ter saído do BPI para aceitar funções de administrador no banco público.

Em declarações aos jornalistas à margem das jornadas da Competitividade organizadas pela Associação Industrial Portuguesa, o gestor referiu que «hoje estou arrependido», uma vez que só aceitou ir para a CGD por lhe foram oferecidas condições competitivas em relação às que tinha como administrador do BPI.

Mira Amaral voltou a frisar que fizeram «uma campanha vergonhosa contra mim» e relembrou que a reforma que tem é relativa aos 37 anos de descontos que fez para o Estado e apenas sobre os dois que esteve à frente da CGD.

Recorde-se que a polémica se instalou quando o actual ministro das Finanças, Bagão Félix, decidiu afastar tanto Mira Amaral da administração da CGD como António de Sousa, que tinha o cargo de presidente, devido às incompatibilidades que os dois tinham vindo a revelar na forma de condução do banco do Estado.

Depois de ter sido anunciado o abandono de António de Sousa e de Mira Amaral da administração da Caixa Geral de Depósitos, um comunicado emitido pela presidência do Conselho de ministros confirmava que o banco público não terá de pagar qualquer indemnização aos gestores. Dado que os dois gestores entenderam renunciar aos seus cargos, não será paga qualquer indemnização. Se assim não fosse e dado que o actual mandato só terminaria em 2008, cada um dos dois gestores teria de ser indemnizado por um montante superior a um milhão de euros.
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