«O Feiticeiro de Oz» abre celebração dos 50 anos da Cinemateca - TVI

«O Feiticeiro de Oz» abre celebração dos 50 anos da Cinemateca

Exposição na Cinemateca Júnior no Palácio Foz em Lisboa (Foto Tiago Petinga/Lusa)

Clássico de Victor Fleming dá inicio às comemorações

A exibição do clássico «O feiticeiro de Oz», de Victor Fleming, abre na quinta-feira, em Lisboa, as celebrações dos 50 anos da Cinemateca, que se prolongarão até 29 de Setembro, dia em que cumprirá oficialmente meio século de actividade, escreve a Lusa.

A história fantasiosa da jovem Dorothy no mundo de Oz, acompanhada de um leão, um espantalho e um boneco de lata, dá o mote para o começo dos festejos das bodas de ouro da Cinemateca, que incluirão ainda uma exposição, um livro-catálogo e uma festa em Setembro.

«O Feiticeiro de Oz», de 1939, passou pela primeira vez na Cinemateca em 1983 e desde então já foi exibido outras 14 vezes.

Não tendo sido um filme revelado em Portugal pela Cinemateca, como serão outros que integram a programação dos 50 anos, este clássico do cinema americano tem um simbolismo especial, já que a canção emblemática da banda sonora, «Somewhere over the rainbow», é o indicativo musical do Museu do Cinema.

A partir de quinta-feira, praticamente todos os espaços do edifício da Cinemateca estarão também ocupados com uma exposição evocativa do meio século de actividade pública.

A mostra, que estará patente até finais de Setembro, apresentará vários cartazes de filmes, livros que a Cinemateca editou, documentos que contam a sua história e dezenas de fotografias que registaram a passagem por Lisboa de estrelas internacionais, como Lauren Bacall e Kirk Douglas.

Até ao final de Junho, a programação cinematográfica de celebração inclui ainda filmes como «Nosferatu», de Murnau, exibido pela primeira vez na Cinemateca em 1963, e uma versão restaurada de «O lírio quebrado», de D.W. Griffith.

A celebração dos 50 anos prolongar-se-á por Julho e Setembro e inclui ainda um ciclo dedicado ao realizador e produtor António Lopes Ribeiro e uma homenagem a Manoel de Oliveira, que cumpre cem anos em Dezembro.
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