Pedidos de crédito abrandaram em Abril

Esta desaceleração foi sentida tanto nos empréstimos para financiar o consumo, como no crédito à habitação, revela o Banco de Portugal, nos Indicadores de Conjuntura.

Segundo os dados da instituição, no crédito à habitação, deu-se um abrandamento dos 9,4 por cento para 9,3% e no crédito ao consumo e outros fins, de 10,8% para 10,4%.

Contas feitas, os empréstimos a particulares desaceleraram 0,1 pontos percentuais, situando-se em 9,5%.

Já a taxa anual dos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras, cresceu de 7,8 para 8,1%.

Os comportamentos divergentes destes dois segmentos resultaram numa aceleração dos empréstimos ao sector privado não financeiro, de 8,8 para 8,9%.

Já os empréstimos às instituições financeiras não monetárias aceleraram de 7,4% para 10,8%.

Em conclusão em Abril, a taxa de variação dos empréstimos bancários concedidos ao sector não monetário (excluindo administrações públicas) situou-se em 9%, registando um aumento de 0,2 pontos percentuais face ao mês anterior.