Não há dinheiro para reforma nas urgências - TVI

Não há dinheiro para reforma nas urgências

Ministro da Saúde, Correia de Campos (Foto Inácio Rosa, Lusa)

O ministro da Saúde, Correia de Campos, admitiu esta sexta-feira que a requalificação das urgências hospitalares implica «encargos financeiros adicionais», adiantando que, de momento, não existe dinheiro para a aplicação imediata da reforma das urgências hospitalares.

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Em comunicado, publicado no Portal da Saúde, Correia de Campos afirma que o mapa proposto pelo grupo técnico, que apresentou ontem o processo de requalificação das urgências, «reduz consideravelmente o tempo de médio de acesso e melhora de forma substancial a equidade territorial e a qualidade de assistência», enaltecendo o facto de o processo ter sido «intensamente participado, desde a apresentação da primeira versão da proposta, em Setembro» do ano passado.

O governante declara que «é impossível reunir (o dinheiro necessário) e aplicar de imediato na totalidade» a requalificação apresentada, mas adianta que «o Governo irá proceder à aplicação progressiva das alterações a introduzir, revelando que irá ouvir de novo, as autarquias mais directamente envolvidas».

Recorde-se que a proposta apresentada pelo grupo técnico recomenda o fecho de 15 serviços de urgência, com mais uma, do Hospital São Pedro Gonçalves Telmo em Peniche, na lista de serviços, cujo encerramento a comissão defendeu em Setembro de 2006, diz a «Lusa».

Em reacção às declarações de Correia de Campos, o CDS-PP e o BE classificaram o comportamento do ministro como inaceitável.
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