«Se não fosse o indispensável processo de ajustamento orçamental estaríamos já certamente a crescer em convergência com a média da Zona Euro», sublinhou o primeiro-ministro no Parlamento.
O líder do executivo recusou, contudo, uma descida de impostos para já, disse no debate do Estado da Nação.
José Sócrates acrescentou que o Governo vai cumprir no final do ano a meta de 3,3 por cento do défice a que se propôs, e realçou os últimos dados do Banco de Portugal, que transmitem «recuperação».
Por isso, Sócrates acrescentou: «Estamos a crescer ao mesmo tempo que reduzimos o défice público, quando a despesa do Estado se encontra em retracção e a economia enfrenta a concorrência directa de países emergentes», acrescentando que «estamos a crescer apesar do aumento do preço do petróleo».
Sócrates disse ainda que face à actual conjuntura, o Executivo não pode desistir «à primeira contestação», mas também não pode facilitar «ao primeiro sinal de vento a favor».
O líder do Governo deixa também alguns números, sublinhando que o rendimento disponível das famílias subiu o ano passado 3,9% e que houve uma maior justiça fiscal, até porque «os impostos pagos pelos bancos simplesmente duplicaram».
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Sócrates diz que controlo orçamental atrasa crescimento
- Carla Pinto Silva
- 20 jul 2007, 11:29
![Sócrates no debate do Estado da Nação (Foto de Manuel de Almeida / Lusa)](https://img.iol.pt/image/id/2002517/1024.jpg)
José Sócrates defendeu esta sexta-feira que «Portugal estaria hoje a crescer em convergência com a Zona Euro», caso não estivesse em ajustamento orçamental.
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