Casa Branca ainda tem 135 mil milhões de dólares - TVI

Casa Branca ainda tem 135 mil milhões de dólares

Casa Branca

Governo ainda dispõe de uma parte dos 700 mil milhões postos à disposição pelo Congresso

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O governo norte-americano ainda dispõe de 135 mil milhões de dólares dos 700 mil milhões postos à disposição pelo Congresso em Outubro para estabilizar o sistema financeiro, declarou este domingo o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner.

«Há cerca de 135 mil milhões de dólares de recursos que ainda não foram aplicados», disse Geithner à televisão ABC.

«São recursos importantes, muito substanciais, para avançar na série de iniciativas globais para voltar a trazer o sistema financeiro ao seu objectivo principal que é o de fornecer crédito», adiantou Geithner.

Construtores automóveis «ainda não fizeram o suficiente», diz Obama

Entretanto, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou este domingo numa entrevista à CBS que os construtores automóveis norte-americanos, que pedem dinheiro público para sobreviver, «ainda não fizeram o suficiente» em termos de reestruturação.

No entanto, o presidente norte-americano, que deverá segunda-feira anunciar um plano para salvar o sector automóvel, reconheceu que «foram feitos esforços sérios para fazer face à conjuntura de problemas que existem há muito tempo e à crise actual».

As duas construtoras mais atingidas, a Chrysler e General Motors, já receberam 17,4 mil milhões de dólares de dinheiros públicos mas querem mais 21,6 mil milhões de dólares.

Tanto a Chrysler como a GM registam uma queda brutal das vendas e custos associados à cobertura de seguros de saúde e à reforma dos actuais e antigos empregados.

A Ford, terceira maior construtora automóvel norte-americana, anunciou que não necessita ajuda do Estado.

«Pensamos que podemos ter uma indústria automóvel norte-americana que funcione, mas é necessário que seja estruturada de forma realista não apenas para ultrapassar esta tempestade mas para sair desta mais musculada», sublinhou o presidente.

Para isso, vai ser necessário «sacrifícios de todas as partes, a direcção, os empregados, os accionistas, os credores e os concessionários».
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