A França vive esta terça-feira um dia de greve geral convocada pelos sindicatos em protesto contra a reforma do sistema de pensões apresentado por Nicolas Sarkozy, que começa hoje a ser discutida no parlamento francês.
O adiamento da idade mínima da reforma, de 60 para 62 anos, é a principal medida do plano governamental e a mais contestada pelos sindicatos que hoje esperam dois milhões de pessoas nas manifestações previstas por todo o país.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, quer que, a partir de Julho de 2011, a idade mínima da reforma seja adiada quatro meses todos os anos para atingir os 62 anos em 2018, o que poupará aos cofres do Estado 18,6 mil milhões de euros por ano.
O sector dos transportes deve ser um dos mais afectados pela greve geral de hoje, sendo esperado o cancelamento de três em cada cinco comboios de alta velocidade e de metade dos regionais, enquanto a Direcção-Geral da Aviação Civil recomendou às companhias o cancelamento de 25 por cento dos voos.
Para os sindicatos, este dia vai servir para medirem forças com um executivo que tem a maioria suficiente para avançar com a reforma e que não parece disposto a renunciar, ainda que esteja disposto a negociar alguns pontos da reforma, como cláusulas específicas para os trabalhos de especial dificuldade.
«Não vou ser mais um presidente a sair sem solucionar este assunto», garantiu Sarkozy na sexta-feira, citado pela Lusa.
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França vive hoje greve geral contra adiamento da idade da reforma
- Redação
- LF
- 7 set 2010, 07:38
![Nicolas Sarkozy](https://img.iol.pt/image/id/13110861/1024.jpg)
Nicolas Sarkozy quer aumentar a idade da reforma para 62 anos e garante que não vai ser «mais um presidente a sair sem solucionar este assunto»
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