O Novo Banco retomou as avaliações aos colaboradores que estavam suspensas desde 2015 mas, desta vez, o novo modelo prevê limites máximos para boas notas.
Segundo comunicações internas do Novo Banco a que o Diário de Notícias teve acesso, a gestão está a impor quotas para reduzir as médias das avaliações, por considerar que estas eram altas.
O que quer dizer que, pelo menos 80% de cada equipa deve ser avaliada entre o aceitável e o regular. Mas nem a avaliação mais alta dá direito a prémio.
A gestão do banco deu até fevereiro para as avaliações estarem concluídas.
Balanço de rescisões
Entretanto, o número de trabalhadores do novo banco que aderiram ao plano de rescisões por mútuo acordo já chega a 150.
Fontes sindicais disseram à agência Lusa que o prazo para aderir a este plano de rescisões termina hoje.
A instituição liderada por António Ramalho comprometeu-se com a Comissão Europeia em reduzir o número de funcionários em 1. 500, entre novembro do ano passado e junho deste ano.
Para atingir esta meta, o banco precisa ainda rescindir com mais 350 funcionários. Atualmente , o universo é de cerca de seis mil trabalhadores.