Certificados de aforro, do Tesouro ou depósitos: qual dá mais? - TVI

Certificados de aforro, do Tesouro ou depósitos: qual dá mais?

Dependendo do montante que tem para aplicar e por quanto tempo pretende mantê-lo aplicado, há uma solução rentável e segura para si

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Se sobrar algum dinheiro das férias, e decidir aplicá-lo num produto de poupança, mas não quiser correr grandes riscos, tem várias opções à sua escolha. Se não sabe por qual optar, nós ajudamos a escolher.

Os certificados de aforro já não são um produto atractivo como chegaram a ser. A rentabilidade deste produto está indexada à Euribor a três meses e, apesar de as taxas de juro terem invertido recentemente a tendência de queda e terem começado a subir, a verdade é que os avanços ainda são pequenos e a taxa de juro continua muito baixa.

A rentabilidade subiu para quem fizer novas subscrições este mês, mas mesmo assim, os certificados de aforro vão render ligeiramente menos que 1% ao ano.

Isso explica a fuga massiva dos portugueses em relação a este produto. Só desde o início do ano, mais de 440 milhões de euros saíram dos certificados de aforro, em termos líquidos.

Os especialistas apontam, por isso, duas alternativas, que podem ajudá-lo a aumentar o seu pé-de-meia: os depósitos a prazo e os certificados do Tesouro, o novo produto de investimento criado recentemente pelo Governo.

Dois produtos que podem ser o ideal para si, consoante o caso. Se está a pensar aplicar as suas poupanças por pouco tempo (menos de cinco anos), o mais indicado é um depósito a prazo. Dados recentes da Deco indicam que os depósitos a 12 meses rendem até 2,4% líquidos ao ano.

Mas, se está a pensar deixar o seu dinheiro aplicado por prazos mais longos, os certificados do Tesouro podem ser uma opção interessante. Quem subscrever este novo produto de poupança do Estado durante este mês, e mantiver os títulos até à maturidade, ou seja, durante dez anos, irá auferir no máximo um juro bruto anual de 5,35%. Mas só são atractivos a prazos alargados porque, nos primeiros quatro anos, deverão render apenas cerca de 1% líquidos ao ano.
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