A Estradas de Portugal (EP) quer portajar os Itinerários Complementares (IC) e os Itinerários Principais (IP) como o IC19 e a CRIL - «duas minas de euros» - onde circulam por dia mais de 45 mil carros, camiões, autocarros e motos.
O «Jornal de Negócios» adianta na edição desta quarta-feira que a empresa pública já comunicou ao Governo a sua pretensão: tornar os troços rodoviários com características de auto-estrada portajados e justifica a medida com uma maior sustentabilidade do sector e reforço o princípio do utilizador-pagador.
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«Todas aos troços com características de auto-estrada podem ser portajados», confirmou ao jornal fonte oficial da EP, justificando que esta estratégia permitiria reforçar «o princípio do utilizador-pagador, diminuindo assimetrias em alguns percursos alternativos e aumento a sustentabilidade do modelo de financiamento rodoviário».
A reacção dos utentes não se fez esperar: «Só pode ser uma brincadeira de mau gosto», dizem.
Em 2007, quando a empresa que gere as estradas públicas passou a ser sociedade anónima, a Lei estabeleceu que a Estradas de Portugal se financiasse através de receita própria de portagens.
Ainda assim, neste momento, a empresa pública só recebe receitas de portagem de cinco concessões: as três antigas SCUT do Norte, a grande Lisboa e a concessão Norte.
A Estradas de Portugal tem a receber 63 milhões de euros de receitas de portagens relativos ao primeiro semestre deste ano.
[Notícia actualizada]
Estradas de Portugal quer portagens no IC19
- Redação
- LF com CPS
- 3 ago 2011, 13:23
Empresa pública tem a receber 63 milhões de euros de receitas de portagens relativos ao primeiro semestre deste ano. E o leitor concorda?
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