A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) acusou esta quinta-feira o Governo de praticar uma política anti-natalidade e de avançar com medidas de redução do défice que prejudicam principalmente as famílias com filhos.
Impostos e corte nos salários: na prática, o que muda?
«Mais uma vez, e por falta de visão do Governo, continua a praticar-se uma política anti-natalista. Vai penalizar as famílias em função do rendimento e não do rendimento per capita. O maior sacrifício é pedido às famílias com filhos, tanto mais quanto maior o seu número de filhos», sublinha Fernando Ribeiro e Castro, presidente da Associação.
Para a APFN, prova-se agora que o primeiro-ministro «se fartou de andar a enganar os portugueses» ao dizer que não haveria aumento de impostos.
«Agora vai fazer o contrário do que foi anunciando. Isto mostra que existe uma total falta de visão do Governo, que nem sequer navega à vista. Está a governar pelo sol: bate na parede e reage», comentou Fernando Ribeiro e Castro.
O Governo deverá anunciar esta quinta-feiar medidas para reduzir o défice e responder à pressão dos mercados internacionais, informações avançadas ontem pela TVI.
Entre as medidas que estão a ser negociadas com o PSD estão o aumento do IVA num ponto percentual nos três escalões e uma subida do IRS até 1,5 por cento. Com estas medidas, o Executivo espera receber este ano cerca de 1700 milhões de euros, o suficiente para que o défice das contas públicas possa chegar ao final de 2010 nos 7,3 por cento.
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Governo prejudica famílias com filhos
- Redação
- 13 mai 2010, 10:32
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Associação de Famílias Numerosas acusa Executivo de praticar políticas anti-natalidade
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