[Notícia actualizada às 16h40]
O tribunal norte-americano decidiu libertar o antigo director do Fundo Monetário Internacional (FMI), Strauss-Kahn.
O ex-director foi acusado de ataque sexual a uma empregada de hotel em Nova Iorque e continuará a ser sujeito a restrições, sobretudo em termos de viagens, escreve a Bloomberg, citando fonte que pediu anonimato.
Os procuradores que estão a tratar do processo já não acreditam no testemunho da empregada do hotel Sofitel, em Manhattan, onde Dominique Strauss-Kahn foi preso a 14 de Maio, segundo revela o «New York Times», citando duas fontes próximas do processo.
Esta reviravolta relativa à credibilidade da empregada, uma mulher guineense de 32 anos, foi motivada pelas descrições da alegada vítima, assim como da sua história pessoal.
A confirma-se, pode gerar um «colapso» no caso Strauss-Kahn e retirá-lo da prisão domiciliária, condição em que se encontra desde 21 de Maio.
Esta sexta-feira, o ex-homem-forte do FMI vai a tribunal, numa audiência extraordinária, uma vez que não deveria voltar ao tribunal até à audiência preliminar agendada para 18 de Julho.
«Esta é uma notícia maravilhosa para Dominique e para a sua família. É provável que este seja o fim do pesadelo. Seja como for, eu sempre acreditei na sua inocência», disse à Reuters Jean-Maire Le Guen, deputado socialista.
Strauss-Kahn pode candidatar-se às presidenciais?
Esta reviravolta apanhou França de surpresa e alguns dizem mesmo que Dominique Strauss-Kahn, de 62 anos, poderá, ainda, candidatar-se às presidenciais de 2012.
Antes de ser preso, Strauss-Kahn era o nome favorito dos socialistas para concorrer pelo lugar contra Nicolas Sarkozy.
Strauss-Kahn libertado
- Redação
- JF
- 1 jul 2011, 15:42
Antigo director-geral do FMI em liberdade. Testemunhos da acusação considerados falsos
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