O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai engordar o seu cofre para fazer face à crise, sempre que tal seja necessário. De 36 mil milhões de euros, o fundo vai aumentar a reserva de dinheiro para 550 mil milhões de dólares (cerca de 405 mil milhões de euros), avança a agência EFE esta terça-feira.
O acordo alcançado pelo conselho executivo do FMI visa proporcionar «uma base multilateral muito forte para as acções do fundo na prevenção da crise e na sua resolução», segundo explicou o director-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn.
O objectivo passa também por garantir as operações de empréstimo da entidade, agora que o FMI apoia e participa no plano da União Europeia para o resgate financeiro da Grécia.
Só depois de ratificado pelos países membros dos Novos Acordos de Empréstimo (NAB, em inglês) é que a medida vai ser posta em prática. Isto numa altura em que o conselho executivo do FMI autorizou a admissão de 13 novos participantes, incluindo países em desenvolvimento, segundo o diário espanhol «El País».
A ideia é que os bancos centrais disponibilizem empréstimos ao FMI quando os recursos oriundos das contribuições de todos os países-membros se esgotam. Dominique Strauss-Khan considera que «a expansão do NAB dará uma contribuição importante à estabilidade financeira mundial, mas não substitui um aumento geral das contribuições dos países-membros».
Faz agora um ano que o G20 sugeriu que o FMI deveria reservar a quantia agora acordada, de modo a poder socorrer os países, em caso de necessidade, e combater a instabilidade financeira.
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FMI guarda no cofre 400 mil milhões para combater a crise
- Redação
- VC
- 13 abr 2010, 11:20
![Dinheiro euro](https://img.iol.pt/image/id/13130338/1024.jpg)
Reserva anterior não ultrapassava os 36 mil milhões de euros
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