Apple derrapa 2,3% em bolsa. Motivo? iPhone 4

A Apple não está em maré de sorte. A empresa teve de admitir que o seu novo «brinquedo», o iPhone 4, tem problemas de captação de rede e a revista Consumer Reports já desaconselhou a compra do smartphone, apesar de o considerar o «melhor» de todos os telefones inteligentes.

Estes episódios têm manchado a imagem da Apple e tiveram impacto nas negociações da empresa em bolsa: as acções derraparam 2,3% esta terça-feira.

iPhones 4 derretem e queimam utilizadores

Multiplicam-se também os pedidos para que a Apple conserte o que já nasceu com defeito. Esta operação poderá retirar 1,5 mil milhões de euros aos cofres da companhia, segundo a consultora Bernstein Research, citada pelo «El País».

Para contornar esta despesa, a Apple pode optar por uma solução mais barata: oferecer aos consumidores que já detêm o novo telemóvel uma cobertura protectora que evita o contacto com a antena do iPhone. Uma operação que ronda os 29 dólares e «poderia fazer-se de imediato e seria economicamente irrelevante porque o custo da cobertura é de um dólar. Isso sim, obrigaria a empresa a reconhecer o problema de concepção» do aparelho.

Steve Jobs chegou a insinuar que se os utilizadores tinham problemas era por causa da maneira como pegavam no telemóvel. E os esquerdinos, que representam 10% da população mundial, teriam de adoptar uma posição artificial para conseguir utilizar o iPhone normalmente. Desfeito o mistério, o problema parece estar mesmo no hardware e não no software.