A bolsa de Lisboa está a protagonizar mais uma sessão no vermelho sem força das pares.O pessimismo europeu mantém-se presente numa altura em que o euro continua muito fragilizado e o sector financeiro continua em foco, depois da intervenção de urgência do Banco de Espanha na CajaSur, este fim-de-semana.
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Além disso, as tensões entre as duas Coreias pressionam os índices asiáticos e estes ventos são trazidos ao resto do mundo.
Em Lisboa, os investidores não se deixam, para já, convencer pelo «roadshow» de três dias, e que começa hoje, dos líderes das empresas do PSI20 em Wall Street.
O principal índice bolsista português recua 2,67% para os 6.637,50 pontos, com todas as cotadas no vermelho.
Com a banca em foco, o BES recua 3,02% para 3,01 euros, o BCP desliza 2,83% para os 0,62 euros e o BPI cai 2,78% para os 1,50 euros.
Entre os pesos pesados EDP e Portugal Telecom, as quedas atingem 2,25% para os 2,52 euros e 0,95% para os 7,32 euros, respectivamente.
A Sonae está entre as mais mal comportadas, depois de ontem ter entrado em período de ex-dividendo, ao afundar 3,81% para 73 cêntimos por acção.
A Cimpor não fica longe ao deslizar 4,08% para os 4,03 euros, apesar da Standard & Poors ter ontem reafirmado o rating da cimenteira para longo e curto prazo.
Na Europa, as desvalorizações variam entre 2,43% (Londres) a 3,69% (Madrid).
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Nos EUA, os índices encerraram ontem em baixa, com o Dow Jones em mínimos de 3 meses, graças às preocupações com a economia que afastaram o optimismo com o mercado imobiliário.
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Bolsa mantém-se em «maré vermelha» sem força das pares
- Marta Dhanis
- 25 mai 2010, 09:47
Investidores ignoram «roadshow» de empresários em Wall Street
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