A Ongoing considera que há «um risco significativo de OPA sobre a PT por parte da Telefónica». Segundo um comunicado emitido pela empresa liderada por Nuno Vasconcellos, este é um dos factores por detrás do voto a favor à proposta da operadora espanhola, esta quarta-feira, em Assembleia-Geral de accionistas.
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Segundo o comunicado da Ongoing, «a última proposta feita, com um peso superior a 90% de capitalização bolsista de todo o Grupo PT indicia, na nossa perspectiva, partilhada com outros accionistas estratégicos da companhia, um risco significativo de OPA sobre a PT por parte da Telefónica».
A verdade é que «um conjunto de circunstâncias, que tiveram inicio aquando da OPA da Sonae sobre a PT, contribuíram decisivamente para depreciar a parceria entre esta e a Telefónica, a qual ficou irremediavelmente colocada em causa por via dos acontecimentos mais recentes», diz o mesmo documento.
Pode ler-se ainda que, «assim sendo, hoje decidimos votar a favor da proposta da Telefónica em função de todos os argumentos anteriormente expressos. A nossa convicção é que uma PT independente, bem capitalizada e com uma equipa de alto valor e talento como a que dispõe, estará em melhores condições para continuar a sua evolução estratégica no espaço da lusofonia incluindo, obviamente, o Brasil».
«É vital a existência de uma PT independente», conclui a nota da empresa liderada por Nuno Vasconcellos.
Ongoing: «Há risco significativo de OPA à PT»
- Redação
- LF
- 30 jun 2010, 21:18
Este é um dos factores que justificam o voto a favor à proposta da operadora espanhola, diz a empresa de Nuno Vasconcellos em comunicado
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