British e Iberia: TAP é negócio que aparece «uma vez na vida» - TVI

British e Iberia: TAP é negócio que aparece «uma vez na vida»

TAP

CEO do AIG voltou a reiterar que oportunidade de negócio na TAP é imperdível e confirma interesse na privatização da companhia portuguesa

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A International Airlines Group (IAG), empresa que nasceu da fusão entre a British Airways e a Iberia, está interessada na privatização da TAP, uma oportunidade de negócio que aparece «uma vez na vida», disse em entrevista à Bloomberg o presidente executivo, Willie Walsh.

O CEO daquela grupo voltou a reiterar que a TAP «é particularmente interessante para nós devido à sua rede para o Brasil.

Queremos assegurar que teremos uma posição forte no que será a economia global no futuro».

Apesar de considerar que «o momento não é o ideal» para fazer aquisições, o responsável admite que a possibilidade de comprar a totalidade da TAP é uma oportunidade que aparece «uma vez na vida».

O presidente executivo IAG confirmou, assim, uma vez mais o interesse da empresa que dirige em entrar no capital da TAP. No início de Agosto, o responsável já tinha feito declarações semelhantes ao jornal inglês «The Times». Na altura, o porta-voz da TAP, António Monteiro, disse à Agência Financeira que «só depois do processo ser encetado e estabelecidas as respectivas condições é que a empresa falará sobre manifestações de interesse».

Processo de privatização até final do ano

Recorde-se que a TAP faz parte da lista das empresas a privatizar, de acordo com o memorando de entendimento assinado entre o Governo e a troika, sendo que o calendário acordado prevê que o processo avance até ao final deste ano, caso estejam reunidas as condições consideradas necessárias.

A British Airways e Iberia, que concluíram a sua fusão em Janeiro, voam para quatro cidades brasileiras, enquanto a TAP voa para oito destinos no Brasil e é a principal transportadora entre a Europa e aquele país.

O Brasil é actualmente uma economia em forte crescimento que luta contra uma inflação elevada impulsionada pelo aumento do consumo, inclusivamente de viagens aéreas.

A procura dos consumidores por viagens aéreas também se tem mantido elevada à custa da valorização do real, que cresceu 47 por cento face ao dólar desde o início de 2009.
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