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Casas já estão mais caras

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Sector continua a não escapar à crise, mas deu sinais de recuperação no segundo trimestre. Algarve desaponta

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Se nos primeiros três meses deste ano o mercado de habitação abrandou, entre Abril e Junho mostrou sinais de recuperação, embora os sector ainda sinta de perto o fantasma da crise.

No que toca às casas novas, «o mês de Junho deu sequência à valorização registada no mês anterior, observando-se mesmo a valorização homóloga mais elevada dos últimos 12 meses, nos 1,6%», segundo o Índice da Confidencial Imobiliário, uma entidade especializada na produção de estatísticas sobre o mercado residencial.

As casas estão assim mais caras do que há um ano. Também em termos trimestrais, a nota foi positiva, já que o índice melhorou 1,3% em Junho.

Quanto às casas usadas, os resultados são ainda melhores, com uma variação de 2% em Junho face ao mesmo mês do ano passado. A variação trimestral entrou em terreno positivo (0,5%).

Esta evolução significa que, em média, os proprietários pediram um valor mais alto pelas habitações no segundo trimestre do que no primeiro.

«Nos últimos tempos tem havido indicadores mais positivos e isso traduz-se na tentativa de os proprietários realizarem uma potencial mais-valia com a venda dos imóveis», pelo que estão a pedir mais pelas suas habitações, explicou à agência Lusa o director da Confidencial Imobiliário, Ricardo Guimarães.

Algarve ainda em crise

A região do Algarve recebe nota negativa nesta matéria. «Apesar de ter vindo a apresentar uma recuperação ao longo do primeiro semestre do ano, continua a ser aquela onde os sinais da crise na habitação ainda persistem, mantendo-se em terreno negativo com uma variação homóloga em Junho de -0,4%». Em Janeiro a taxa homóloga era de -3,0%.

Ainda assim, os imóveis novos têm valorizado mais do que os usados. O preço das habitações por estrear subiu de 3,7% em Junho, acentuando o crescimento registado já desde o início do ano. Quanto às casas usadas, «a recuperação está mais difícil e a taxa homóloga manteve-se negativa (-3,3%), apesar de se ter desagravado».

Norte e Centro com nota positiva

Em linha com a média nacional, o Norte e o Centro do país «registaram uma evolução favorável em Maio e Junho (0,5% valorização mensal). O segundo trimestre reflectiu este sentimento de recuperação, depois de o ano passado ter sido marcado por um abrandamento constante.

Já a região Centro é a que tem sido menos atingida pela crise. Os preços das casas subiram 3% em Junho.
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