Facebook: eles gostam de espiar as namoradas - TVI

Facebook: eles gostam de espiar as namoradas

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Pesquisa revela que homens não acreditam que existe privacidade na Internet. Grande parte dos inquiridos já espreitou o que não devia no Facebook ou no e-mail das namoradas

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As mulheres é que têm a fama, mas afinal os homens é que são os curiosos. Pelo menos é o que conclui uma pesquisa recente efectuada pela AskMen.com. Parece que são eles que mais «espiam» as mensagens do Facebook das namoradas e não o inverso.

O inquérito foi realizado durante dois meses a mais de 100 mil pessoas. A lista de temas incluía perguntas sobre encontros amorosos via online. Mas os resultados mais intrigantes, aponta o site «Mashable», estão relacionados com a privacidade na Internet e com os relacionamentos amorosos já existentes.

É que eles acreditam que na Internet a privacidade simplesmente morreu: 53% dos inquiridos dizem que ela existe sim, mas não no mundo virtual, enquanto apenas 21% considera que a privacidade continua a existir e está de boa saúde.

À menor suspeita mais vale estar de olho

E são eles próprios que contribuem para essa realidade, já que muitos admitem já ter lido mensagens das namoradas no Facebook, e-mail ou por correspondência electrónica: 23% disseram que leram, mas com o conhecimento da companheira, 13% leram porque a mensagem estava aberta no desktop do computador e 9% acederam, por iniciativa própria, às contas da namoradas.

E há ainda os que não violaram a privacidade das companheiras na Internet, mas que à menor suspeita não hesitam em fazê-lo (21%). Aqueles que dizem respeitar totalmente o espaço (e as contas electrónicas) das parceiras constituem 32% dos inquiridos.

Mas, atenção, os homens não são assim tão obcecados. O mesmo questionário perguntava se, tendo capacidade de controlar todos os passos das namoradas (numa lógica GPS), a maioria (79%) respondeu que não.



Pode ser, no entanto, uma questão de tempo, até esta percentagem sofrer uma reviravolta. É que os homens gostam muito do facebook (quase 70% acedem à rede social diariamente), mas 55% não utilizam aplicações de geolocalização. Mas, quando descobrirem as «vantagens» destas funcionalidades, poderão pôr o radar do amor a funcionar.
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