Lucro do Santander Totta cai 47,7% - TVI

Lucro do Santander Totta cai 47,7%

Nuno Amado

Resultado líquido recua para 68,6 milhões de euros no primeiro trimestre

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O resultado líquido do Santander Totta desceu 47,7 por cento, em termos homólogos, para 68,6 milhões de euros entre Janeiro e Março, anunciou esta sexta-feira em comunicado o banco liderado por Nuno Amado.

Em termos recorrentes, o lucro do Santander Totta ascendeu a 98,1 milhões de euros, que representam uma queda de 25 por cento face aos 131,3 milhões de euros apurados no primeiro trimestre.

«Perante o difícil enquadramento macroeconómico e financeiro deste primeiro trimestre, o Banco Santander Totta privilegiou a manutenção da solidez do seu balanço e a eficiência e rentabilidade operacional, e continuou a registar um bom nível de resultados recorrentes da atividade comercial, em benefício do serviço aos seus clientes e do reforço da sua posição competitiva», salientou o presidente do banco.

Nuno Amado acrescentou que «foi assim possível alcançar um resultado líquido recorrente da actividade de cerca de 98 milhões de euros no período, com um significativo crescimento - de cerca de 15 por cento - dos depósitos, bem como uma rentabilidade de capitais próprios de cerca de 10 por cento, e um core capital estimado superior a 10,5 por cento, mantendo-se o crédito vencido a níveis claramente inferiores à média do sector».

O Santander Totta vendeu durante o primeiro trimestre cerca de 4 mil milhões de euros de carteiras de crédito e títulos, «tendo deste modo sido possível conciliar este objetivo com a manutenção do apoio às pequenas e médias empresas (PME) nacionais, cujo crédito registou um aumento de 1,3 por cento», frisou a instituição.

Desta venda, que permitiu o reforço dos rácios de capital do banco, resultaram menos valias líquidas no valor de 29,5 milhões de euros.

Os rácios core capital e Tier I do Santander Totta situam-se em 10,7 por cento e 11,2 por cento, respectivamente, «comparando muito favoravelmente com as principais referências nacionais e internacionais, o que é particularmente importante na actual conjuntura».

O rácio core tier 1 estabelece um nível mínimo de capital que as instituições devem ter em função dos requisitos de fundos próprios decorrentes dos riscos associados à sua actividade. Desta forma, este rácio é apurado através do quociente entre o conjunto de fundos próprios das instituições financeiras, designado de core e as posições ponderadas em função do seu risco.
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