Lucros da Sonaecom caem para 2,6 ME no primeiro semestre

Os lucros da Sonaecom caíram 87,4% no primeiro semestre deste ano e em termos homólogos, para os 2,6 milhões de euros, informou hoje a empresa ao regulador do mercado.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonaecom refere que o resultado líquido atribuído ao grupo se fixou nos 2,6 milhões de euros entre janeiro e junho, valor que compara com os 20,3 milhões de euros registados no mesmo período de 2013.

Já o volume de negócios cifrou-se nos 65,6 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, um montante que permaneceu praticamente inalterado face ao verificado no período homólogo.

A Sonaecom explica que este desempenho do volume de negócios se deveu ao aumento de 17,6% das vendas de equipamento, «que mais do que compensou a diminuição de 4,9% das receitas de serviço, que totalizaram os 47,7 milhões de euros».

Os custos operacionais do grupo ascenderam aos 63,2 milhões de euros, tendo aumentado 3,1% face ao mesmo semestre do ano passado, destacando a Sonaecom que os custos com pessoal aumentaram 2,7%, sobretudo devido ao aumento do número de trabalhadores.

Já o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu os 12,1 milhões de euros, uma queda de 38,4% face ao primeiro semestre de 2013, o que resulta sobretudo «da linha referente ao método de equivalência patrimonial, particularmente afetada pelo contributo da ZOPT que, por sua vez, depende do resultado líquido da NOS».

Até 26 de agosto de 2013, a Optimus era integralmente detida pela Sonaecom mas, após a fusão entre a Optimus e a ZON, a Sonaecom passou a deter uma participação de 50% no capital da ZOPT que, por sua vez, detém uma participação de 50,01% no capital da NOS (anterior ZON Optimus).

Além disso, até 25 de fevereiro deste ano, a Sonaecom deteve uma participação direta de 7,28% no capital da NOS e, após essa data, na sequência da oferta pública de aquisição geral e voluntária de ações próprias lançada pela Sonaecom, a participação direta no capital social da NOS foi reduzida para 2,14%.