Mercados deixaram de ter argumentos «quase racionais» - TVI

Mercados deixaram de ter argumentos «quase racionais»

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Ministro alemão das Finanças diz que cabe ao Governo português decidir se recorre à ajuda. E sem especulações

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Os actuais especuladores dos mercados financeiros contra Portugal deixaram de ter argumentos «quase» racionais para apontar o dedo à economia nacional.

Foi o que defendeu o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, à rádio estatal Deutschlandfunk, na sequência do pedido de ajuda da Irlanda ao Fundo Europeu de Estabilização da União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e da aprovação do Orçamento do Estado português.

«É o Governo português a decidir [se quer beneficiar da ajuda dos países europeus e do FMI], e ninguém mais deve especular para além disso».

Sobre a pressão dos mercados, este responsável salientou o plano de austeridade draconiano aprovado na última sexta-feira, com a viabilização do Orçamento em Portugal, e que visa baixar o défice orçamental de 7,3% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, para 4,6% no final do ano que vem.

Schäuble considerou também «apropriado» o programa de ajuda de 85 mil milhões de euros para a Irlanda que foi aprovado este domingo, segundo a agência Lusa. E garantiu que os Estados membros da União Europeia estão «bem preparados» com o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF).

«Todas as especulações segundo as quais seria necessário aumentar o EFSF têm apenas como resultado reforçar o nervosismo nos mercados financeiros (...), e devem cessar».
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