Venda do BPN ao BIC: vai haver rescisões - TVI

Venda do BPN ao BIC: vai haver rescisões

BPN

Banco de Mira Amaral garante cerca de mil trabalhadores. Os restantes 600 ficam nas mãos do Estado

A secretária de Estado do Tesouro disse esta sexta-feira que não será possível manter os 600 trabalhadores do BPN que passaram para as mãos do Estado, pelo que terá de haver rescisões.

«Não vai ser possível preservar todos os postos de trabalho do universo transferido para o Estado», disse Maria Luís Albuquerque, citada pela Lusa, na primeira audição na nova comissão parlamentar de inquérito ao BPN.

O BIC, que formalizou a compra do BPN em março por 40 milhões de euros vai manter cerca de 1.000 dos 1.580 postos de trabalho do banco, que foi nacionalizado em 2008, apesar de apenas estar obrigado a ficar com 750 trabalhadores, ficando os restantes a cargo do Estado.

Quanto às entidades com que o Estado ficou, caso da seguradora Real Vida, do Banco Efisa ou do BPN Crédito, a governante disse que há algumas delas para as quais será difícil criar valor pela alienação, dado que será difícil encontrar um comprador, pois «só tinham valor integradas num grupo e não em separado».

Ainda assim, acrescentou, há «um caso bem encaminhado para a venda de uma entidade», não adiantando, no entanto, de qual se trata.

Esta alienação, adiantou, implicará também a transferência dos trabalhadores para o novo proprietário.

Quanto às ações em contencioso, a secretária de Estado disse que estas não custarão ao Estado mais de 300 milhões de euros.
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