Portas espera aumento de 400 ME em exportações para os EUA em 2015 - TVI

Portas espera aumento de 400 ME em exportações para os EUA em 2015

Paulo Portas diz que «Portugal não é a Grécia»

Vice-primeiro-ministro, que terminou esta terça-feira uma viagem de dois dias a Nova Iorque, Estados Unidos da, disse que "uma das missões desta visita foi sustentar e apoiar mais as exportações"

O vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas, disse esta terça-feira, em Nova Iorque, que espera um aumento de 400 milhões de euros nas exportações nacionais para os EUA no ano de 2015.

"Com uma taxa de crescimento de cinco por cento, que foi o que tivemos no ano passado e o que estamos a ter nos primeiros meses deste ano, chegaremos com relativa facilidade aos 500 milhões de euros de exportações de bens [em 2015]", disse o governante à agência Lusa.

Paulo Portas, que terminou esta terça-feira uma viagem de dois dias a Nova Iorque, Estados Unidos da América (EUA), disse que "uma das missões desta visita foi sustentar e apoiar mais as exportações."

"Os números são estes: em quatro anos, quase duplicamos as exportações para os EUA. Eram 1.100 milhões de euros, agora são 2.100 milhões de euros", disse, garantindo que "o mercado americano tem muito poder de compra e há muitos produtos portugueses que se podem vender bem aqui."

"Temos produtos tradicionais muito bons que hoje são 'empresarializados', ou seja, têm boa promoção, bom 'branding', bom marketing, e somos bastante bons em tecnologias novas e em segmentos diferentes do tradicional", vincou.

Questionado sobre o que o Governo português pode fazer para ajudar estas empresas, o vice-primeiro-ministro respondeu que "pode fazer o que já tem feito" e enunciou uma série de medidas.

"Colocar as agências de apoio à exportação e ao investimento ao serviço das empresas, fazer missões políticas que coincidem com missões empresariais, abrir portas que estão fechadas, defender as empresas portuguesas em igualdade de circunstâncias com outras empresas do mundo que disputam os mesmos concursos - se não houver uma presença do Governo português, uma empresa nacional pode ser prejudicada -, incentivar em termos financeiros e contratuais quem exporta e se internacionaliza e aproveitar os fundos comunitários para exportar mais", concretizou o vice-primeiro-ministro.

Segundo as últimas estatísticas, cerca de 2.400 empresas nacionais exportam atualmente para os Estados Unidos.
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