Combustíveis estão outra vez mais baratos - TVI

Combustíveis estão outra vez mais baratos

Postos de abastecimento

Preços do gasóleo e da gasolina estão a acompanhar queda dos produtos refinados nos mercados internacionais

Abastecer o carro está mais barato. Os preços de combustíveis baixaram esta semana. A Galp inaugurou o «marcador» das reduções, mas foi seguida de perto pela Repsol, BP e Cepsa.

Foi precisamente há dois anos que o barril de petróleo chegou a tocar o valor recorde de 147 dólares. O preço do barril de Brent, a matéria-prima de referência para o mercado nacional, está agora num valor bastante inferior, já que ronda os 76 dólares.

Os preços do «ouro negro» que chega aos consumidores estão em linha com a descida verificada nos produtos refinados no mercado nacional. Nas últimas duas semanas a desvalorização da matéria-prima foi e quase 5% no que toca ao gasóleo e de mais de 2,5% para a gasolina.

A Galp desceu os preços logo na segunda-feira. Embora os valores variem de posto para posto, o preço de referência do gasóleo passou a ser de 1,179 euros e o da gasolina 1,399 euros.

Já a Repsol, o gasóleo está mais barato em 1 cêntimo e a gasolina em 3 cêntimos, avançou fonte oficial da empresa à Agência Financeira. Cada litro de diesel custa agora 1,189 euros e de gasolina 1,399 euros.

Os preços de referência da Cepsa entraram em vigor à meia-noite desta quarta-feira. «O preço de referência no gasóleo mantém-se inalterado e na gasolina 95 sem chumbo a actualização é de menos 0,1 cêntimo, em relação à última actualização», revelou fonte oficial da Cepsa à AF. O litro de gasóleo custa 1,179 euros e o de gasolina vale agora 1,398 euros.

Na BP, a descida repartiu-se em 2 cêntimos para o gasóleo e para a gasolina que custam agora 1,179 euros e 1,399 euros, respectivamente.

Tendência veio para ficar?

A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) admite que é provável que a queda nos preços dos combustíveis se mantenha. «Assistiu-se já esta semana algumas descidas. Não sei se em todas as operadoras mas pelo menos algumas já fizeram reflectir esta semana, como aliás já tinha acontecido a semana passada», explicou António Comprido, em declarações à «Rádio Renascença».

A redução dos preços dos combustíveis poderia até ser superior, se não existisse a desvalorização do euro face ao dólar, acrescentou o mesmo responsável que acredita na manutenção da tendência de queda dos preços do «ouro negro».
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