A ministra da Saúde, Ana Jorge, negou esta sexta-feira que o défice acumulado do Serviço Nacional de Saúde ascenda a dois mil milhões de euros ou a um valor aproximado, mas sem indicar valores.
Ana Jorge respondeu desta forma às perguntas dos jornalistas na sequência de uma notícia do jornal «SOL», segundo a qual o Ministério da Saúde já tem valores provisórios do défice acumulado, que ascenderá, segundo o semanário, a dois mil milhões de euros.
«Não corresponde à verdade», disse a ministra à margem de uma apresentação da eurodeputada Edite Estrela, em Lisboa, sobre a futura legislação europeia relativa à licença de maternidade.
Ana Jorge explicou que a verdade «será dada», que o ministério tem de prestar contas «a cada passo», mas que a dívida, para ser consolidada, «terá de ser no final do ano», escreve a Lusa.
A ministra argumentou que muita da dívida existente em determinado momento «muitas vezes é maior» porque «não estão feitas as contas, as facturações, os recebimentos e os pagamentos».
A ministra remeteu os dados sobre a dívida real para depois do fecho das contas no final do ano, mas frisou que o valor «não está próximo dos dois mil milhões de euros».
«Não chegamos lá», acrescentou, sublinhando o trabalho de «grande contenção» para «gerir bem» os dinheiros do sistema, com a introdução de «medidas correctivas».
Entre as medidas, destacou a área dos medicamentos, considerando que no ambulatório os resultados foram «muito positivos», com uma descida «muito acentuada» na despesa pública com o medicamento neste momento.
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SNS: défice acumulado inferior a 2 mil milhões
- Redação
- CPS
- 17 dez 2010, 15:32
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Ministra da Saúde remete dados sobre dívida real para depois do fecho das contas
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