Mobilidade especial? «É preciso gente» - TVI

Mobilidade especial? «É preciso gente»

Bettencourt Picanço diz que não há «razoabilidade» na aplicação de uma lei para colocar trabalhadores em regime de mobilidade especial

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O Governo pretende reduzir a retribuição dos trabalhadores em situação de mobilidade especial e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado não vê sequer qualquer «razoabilidade» na aplicação de uma lei para colocar funcionários nesse regime, quanto mais cortar aquilo que eles recebem.

«Do nosso potno de vista não tem razoabilidade a aplicação de uma lei para por trabalhadores em mobilidade especial num momento em que há serviços carecidos de trabalhadores. O que seria razoável era colocar os trabalhadores onde eles são necessários. É só isso que nós pedimos: coloquem os trabalhadores onde eles são necessários», disse o presidente daquele sindicato, Bettencourt Picanço, à saída de uma de uma reunião negocial com o secretário de Estado da Administração Pública.

A FESAP já veio dizer que a proposta do Executivo é «inaceitável» e a Frente Comum alega que não há «nenhum argumento sustentado» para para reduzir a retribuição destes trabalhadores. O Governo argumenta, por sua vez, que a ideia é dar alternativas de escolha e que a mobilidade especial é uma medida de último recurso.

A proposta enviada pelo Ministério das Finanças define que os funcionários em situação de mobilidade especial passem a receber 66,7% ou metade da remuneração base mensal consoante o tempo de permanência em inactividade.
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