Carris: sindicato marca greve de 24 horas - TVI

Carris: sindicato marca greve de 24 horas

Carris

Paralisação será de três horas por turno na Soflusa

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Os sindicatos das empresas de transportes já começaram a definir os moldes das greves de 2 de Fevereiro, sendo que na Carris a paralisação será de 24 horas e na Soflusa de três horas por turno.

Vários sindicatos que representam os trabalhadores das empresas de transportes do Sector Empresarial do Estado (SEE) agendaram para 2 de Fevereiro um dia de luta com greves. A duração destas greves será definida pelas estruturas sindicais de cada empresa.

Na Carris, transportadora rodoviária de Lisboa, a greve terá a duração de 24 horas.

O coordenador da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), José Manuel Oliveira, avançou que na Soflusa os trabalhadores vão paralisar três horas por turno no dia 2 de Fevereiro.

Antes, a 30 de Janeiro, os trabalhadores da empresa que assegura o transporte fluvial no rio Tejo também vão parar três horas por turno.

Também os trabalhadores da Transtejo vão aderir à greve no sector, três horas por turno. «Ainda não decidimos mais nenhuma forma de luta pois ainda não tivemos conhecimento do que vai acontecer com as carreiras na Transtejo, ao contrário do que aconteceu na Soflusa, mas estamos atentos», disse José Augusto da Federação dos Sindicatos.

O que motivou a greve?

Já a decisão sobre os moldes da greve nas empresas ferroviárias, entre as quais a CP e o Metropolitano de Lisboa, deverá ser conhecida no final da próxima semana, de acordo com José Manuel Oliveira.

Os sindicatos decidiram avançar para a greve para contestar o conjunto de medidas anunciadas pelo Governo que consideram que vão «agravar os custos para os utentes e reduzir os salários dos trabalhadores».

As estruturas sindicais salientam que o Plano Estratégico de Transportes (PET), elaborado pelo Governo, prevê «o fim dos atuais Acordos de Empresas, a redução dos salários e dos postos de trabalho, assim como a redução dos serviços públicos prestados às populações».
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