Andrew J. Hall gere a Phibro, uma empresa que se dedica aos negócios de matérias-primas, e que é controlada pelo Citigroup. O seu salário tem nada mais nada menos que nove dígitos e, apesar da crise e das dificuldades que o banco enfrenta, recusa-se a deixar que o reduzam.
O seu contrato milionário prevê o pagamento de 100 milhões de dólares, um valor que, diz quem sabe, é merecido, até porque a Phibro é dos poucos negócios do Citigroup a dar lucro (2 mil milhões de dólares nos últimos cinco anos).
O problema é que o banco recebeu ajudas estatais de 45 mil milhões de dólares para enfrentar a recente crise, e a sua política de remunerações está prestes a ser «passada a pente fino» pelo Departamento do Tesouro norte-americano, à semelhança do que tem acontecido com todas as outras empresas que receberam dinheiro público.
O Citigroup tem de resolver o assunto. Ou deixa sair Hall, o gestor da empresa que lhe garante dinheiro, ou terá de procurar outra solução. Uma das hipóteses em estudo é transformar a Phibro numa joint-venture liderada por Andrew J. Hall, em que o banco passaria a ser minoritário, mas isso implica encontrar investidores externos para o negócio.
A outra solução passa por pedir a Hall e a outros gestores que continuem a trabalhar, mas sem contratos que lhes asseguram uma percentagem dos lucros.
![Gestor com salário de nove dígitos recusa redução - TVI Gestor com salário de nove dígitos recusa redução - TVI](https://img.iol.pt/image/id/13105041/400.jpg)
Gestor com salário de nove dígitos recusa redução
- Redação
- PGM
- 7 ago 2009, 13:20
![Dinheiro](https://img.iol.pt/image/id/13105041/1024.jpg)
Banco recebeu ajudas públicas e política remuneratória está a ser escrutinada
Continue a ler esta notícia