Noivo vestido à Templário: uma despedida de solteiro em Dortmund - TVI

Noivo vestido à Templário: uma despedida de solteiro em Dortmund

  • Vítor Maia
  • Enviado especial ao Euro 2024, em Dortmund
  • 24 jun, 13:37
Despedida de solteiro em Dortmund

Futebol, cerveja, amigos e entrada garantida no Turquia-Portugal. «É a última viagem que faz sem pedir autorização para se ausentar de casa por mais de oito horas.»

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«Foi a última viagem que o noivo fez sem pedir autorização para se ausentar de casa por mais de oito horas.»

Futebol, cerveja e amigos durante quatro noites na Alemanha com direito a assistir ao Turquia-Portugal, no Signal Iduna Park. Que mais podia um noivo pedir na sua despedida de solteiro?

O sortudo chama-se Miguel Caramalho e teve uma despedida de solteiro, certamente, inesquecível.

«A grande maioria do grupo é adepta incondicional de futebol. Vemos, falamos e respiramos futebol. O noivo esteve ligado ao futebol, mas infelizmente acabou por ter mais sucesso fora do relvado. Caso contrário tínhamos feito esta viagem de graça», disse, entre risos, Duarte Magalhães ao Maisfutebol já depois do jogo.

«Queríamos juntar o melhor dos dois mundos: amigos e futebol», reforçou Tiago Serrão.

A viagem foi, de resto, planeada com muita antecedência. Grande parte saiu do Porto, mas houve quem tivesse partido do Dubai, de Barcelona e até de Chicago para chegar a Dortmund. «Decidimos e iniciámos a compra de bilhetes logo na primeira fase de venda. Mas consolidámos todos os detalhes em março», acrescentou Duarte, de 32 anos.

O grupo tinha o intuito de beber «cerveja, cerveja e cerveja» e de colecionar memórias, conforme referiu Rui Antunes. Todo menos o noivo, claro.

«O plano era fazer com que o noivo tivesse de vir ver a final por não se lembrar de ver este jogo», esclarece o padrinho de casamento.

«Queremos fazer ver aos outros solteiros que vale a pena estar noivo nem que seja por três ou quatro dias como aqueles que vivemos»

Não foram 12 Templários, mas foram 12 gargantas afinadas no apoio à Seleção, conforme fazem questão de frisar na voz de Duarte Magalhães.

«A Seleção teve um grupo sólido de 12 apoiantes e o noivo 12 amigos que se quiseram despedir em condições de um guerreiro que nos abandona.»

Como é natural nestas ocasiões, o noivo foi obrigado a cumprir vários desafios, sendo que um deles passou por vestir um fato semelhante ao dos Templários.

«Ele foi vestido com um fato de templário para o estádio. Era um dos dez árduos desafios que ele tinha», atira Duarte, sem entrar em mais detalhes, quiçá para bem da noiva.

A vitória da Seleção acabou por ser o desfecho ideal de uma viagem que esperam repetir embora com outro noivo como protagonista.

«O nosso desejo era que a viagem fosse inesquecível para o noivo e que ele tivesse consciência de que esta foi a primeira e última vez. Mas, sobretudom queremos fazer ver aos restantes solteiros do grupo que vale a pena estar noivo nem que seja por três ou quatro dias como aqueles que vivemos», concluiu Duarte Magalhães.
 

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