A chanceler alemã, Angela Merkel, cedeu à pressão e aceitou incluir uma redução de impostos no plano de estímulo à economia, avança a Reuters.
Há apenas um mês, Merkel recusava-se a baixar os impostos antes das próximas eleições federais, que terão lugar em Setembro. Mas, numa reunião tida este fim-de-semana com os líderes da União Social Cristã (CSU, da sigla em alemão), a líder acabou por ceder às suas exigências.
No final da reunião, o secretário-geral do partido de Merkel, Ronald Pofalla, declarou que havia sido «acordado um corte de impostos sobre os seguros de saúde e sobre o rendimento».
Recorde-se que o Governo alemão foi um dos primeiros da Europa a anunciar medidas para proteger a economia desta crise que é a maior desde a II Guerra Mundial. O pacote inicial, acordado em Novembro, ascendia a apenas 12 mil milhões de euros, sobretudo em novos investimentos, e foi desde logo muito criticado por pecar por defeito. A verdade é que a economia alemã, que é também a maior da Europa, entrou em recessão no terceiro trimestre de 2008 e, de acordo com as previsões da maioria dos institutos económicos, deverá contrair-se mais de dois por cento este ano.
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Alemanha: Merkel cede às pressões e baixa impostos
- Redação
- PGM
- 5 jan 2009, 10:31
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Fiscalidade sobre seguros de saúde e rendimentos é a contemplada
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