Salários de gestores de topo em Portugal sobem 4% este ano

Os gestores da Grécia são, de acordo com o «Watson Wyatt¿s Global 50 Remuneration Planning Report», os que terão o maior aumento salarial, de 5%. Pelo contrário, o menor aumento salarial para esta categoria profissional será o da Suíça, com apenas 2%. Algo que se explica pelo facto de «os directores de segunda linha da Grécia serem aqueles que têm os salários mais baixos da Europa Ocidental, enquanto que os suíços têm os mais elevados», refere o estudo.

«Esta situação poderá encontrar explicação nas diferentes conjunturas económicas e diferentes taxas de inflação registadas», de 3,5% na Grécia e de 0,6% na Suíça, refere a consultora sénior responsável pelo estudo, Anne Severeyns.

Olhando para os antigos Quinze da União Europeia, logo a seguir à Suíça, e com aumentos dos gestores de 3%, surgem a Alemanha, a Áustria, a França, a Holanda, o Luxemburgo e a Suécia. Os gestores portugueses têm assim aumentos acima dos gestores de todos estes países, além da Bélgica e Reino Unido, com aumentos de 3,5% e da Dinamarca, com mais 3,6%.

Com aumentos idênticos aos dos gestores portugueses, estão os da Espanha, Irlanda e Itália, ultrapassados apenas pelo líder da tabela, a Grécia.

O estudo faz ainda a análise dos aumentos na Turquia, que discute a sua entrada na União Europeia, onde se registam um dos maiores aumentos salariais de toda a Europa. Neste país, os salários de direcção/chefias intermédias deverão crescer 13% (aplicável a um salário base anual de 71.753 euros), enquanto que o Governo residente tem como objectivo atingir 10% de inflação este ano.