Futre: «Gostaria que Villas-Boas tivesse esperado pela retirada de Pinto da Costa» - TVI

Futre: «Gostaria que Villas-Boas tivesse esperado pela retirada de Pinto da Costa»

Paulo Futre (twitter At. Madrid)

Campeão europeu pelo FC Porto em 1987 diz que não duvida do «grande candidato» e de que «será um grande presidente», mas mostra-se «triste» com o resultado das eleições

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O antigo futebolista português Paulo Futre assumiu este domingo, numa carta aberta após as eleições do FC Porto que levam André Villas-Boas à presidência, que está «triste», apesar de respeitar a «decisão» dos portistas no rumo que «livremente» tomaram.

Futre lembrou a importância que Pinto da Costa, que vai deixar de ser presidente ao fim de 42 anos, teve no seu percurso como atleta e aponta mesmo que gostaria que André Villas-Boas «tivesse esperado pela retirada de Pinto da Costa».

«Ontem escolheram um novo rumo. Respeito a vossa decisão. Compreenderão que hoje esteja triste. Jorge Nuno Pinto da Costa foi quem apostou num miúdo que iria ser emprestado à Académica de Coimbra e que, três anos depois, estava a conquistar a Europa», afirmou Futre, em alusão ao título europeu de 1987.

«Devo-lhe tudo. As palavras para transmitir a eterna gratidão que sinto por ele provavelmente não foram as melhores. Já sabem que sempre falei melhor no campo», prosseguiu Futre, apontando depois à decisão de Villas-Boas em ter avançado para uma candidatura à presidência.

«Gostaria que ele tivesse esperado pela retirada de Pinto da Costa para se candidatar e evitar o conflito destas eleições. Nunca tive dúvida de que era um grande candidato, e também não tenho dúvidas de que será um grande presidente. É o novo capitão de todos os portistas e contará com o meu apoio, como não poderia deixar de ser», expressou, deixando, por fim, «um forte abraço» a Pinto da Costa, que mudou a sua «vida».

«Quem sabe o que seria sido de mim se não se tivesse cruzado no meu caminho. O mais provável é que hoje seria o melhor bate-chapas do Montijo. Jamais teria desfrutado a grande carreira que tive, nem teria ganho a Taça dos Campeões Europeus, finalista da Bola d’Ouro, liderado a seleção como capitão, sido um ídolo no país vizinho, nem teria conhecido a mãe dos meus filhos», concluiu.

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