Incêndio destrói parcialmente Casa Peixoto - TVI

Incêndio destrói parcialmente Casa Peixoto

  • Portugal Diário
  • 20 set 2007, 11:36

Viana do Castelo: sobrecarga eléctrica pode ter sido a causa

A Polícia Judiciária (PJ) vai investigar o incêndio que esta quinta-feira destruiu parcialmente a Casa Peixoto, um armazém de materiais de construção e bricolage, com 20 mil m2, situado na Zona Industrial de Neiva, em Viana do Castelo, noticia a Lusa.

«A GNR já chamou a Polícia Judiciária, mas a explicação que eu encontro é um curto-circuito. De momento, não vejo mais nenhuma explicação», disse Luciano Peixoto, administrador da empresa.

Luciano Peixoto garantiu que as cerca de 80 pessoas que ali trabalham «têm o emprego e os salários assegurados» e que esta quinta-feira «já se trabalha» no sentido da reconstrução do imóvel, «que deverá reabrir a muito breve prazo».

«Está tudo coberto pelo seguro e hoje é o dia zero para recomeçarmos», sustentou.

O administrador revelou ainda que a empresa tem uma área coberta de 20 mil metros quadrados e que ardeu «cerca de metade».

Garantiu que o segurança da empresa tinha feito uma ronda, até cerca das 00:10, sem detectar nada de anormal, tendo o alarme do sistema de incêndios soado cerca de uma hora depois.

«Uma sobrecarga eléctrica poderia provocar uma situação destas»

O comandante operacional dos bombeiros no terreno, Martinho Campos, admitiu que «é muito pouco provável» que tenha sido um curto-circuito a provocar toda aquela destruição.

Martinho Campos escusou-se a adiantar causas, por ser «muito difícil encontrá-las» por entre «o mar de escombros, de ferro torcido e de material distorcido».

«Uma sobrecarga eléctrica poderia provocar uma situação destas», admitiu, no entanto.

As autoridades admitem ainda como «equacionável» a hipótese de o fogo ter tido origem na bateria de um empilhador.

«Neste momento, tudo não passa de hipóteses», sublinhou Martinho Campos.

«Quando lá chegámos, as chamas já se tinham propagado»

O alerta para os bombeiros foi dado à 01:18, por um funcionário dos Serviços Municipalizados que passava no local, mas nessa altura as chamas já estavam a lavrar «há muito tempo».

«Quando lá chegámos, as chamas já se tinham propagado a praticamente todo o edifício e já se tinha verificado a derrocada da cobertura», referiu Martinho Campos, o comandante operacional no terreno.

Segundo o responsável, o incêndio só foi extinto ao fim de três horas, tendo o combate sido dificultado por o armazém guardar vários produtos tóxicos e inflamáveis, nomeadamente tintas, colas e diluentes, além de muita madeira.

O combate às chamas mobilizou os voluntários de Viana do Castelo, Esposende e Fão e os municipais de Viana do Castelo, num total de 52 bombeiros, apoiados por 19 viaturas.
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