Expectativa de desemprego penaliza confiança de consumidores - TVI

Expectativa de desemprego penaliza confiança de consumidores

Desemprego

O aumento da expectativas de desemprego está a diminuir a confiança dos consumidores, principalmente dos mais pobres e menos qualificados.

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Apesar dos sinais cada vez mais fortes de uma recuperação da actividade económica em Portugal, a confiança dos consumidores voltou a cair durante a primeira metade deste ano, com o maior contributo para este resultado a vir dos consumidores mais idosos, com menos qualificações, mais pobres e com vínculo laboral mais precário, refere o jornal «Público».

O receio em relação à evolução do desemprego «assusta esta parcela da população».

O índice de confiança dos consumidores, calculado pelo INE e cujos resultados são também publicados pela Comissão Europeia, caiu, entre Dezembro de 2006 e Junho de 2007, de -33 para -38 pontos, quebrando a tendência de recuperação que se fez sentir durante a totalidade do ano passado.

Esta recaída deu-se ao mesmo tempo que os indicadores económicos apontavam para um crescimento mais forte do que o esperado no início de 2007, que poderá, de acordo com os analistas, colocar a variação anual do PIB acima dos 2%, pela primeira vez desde 2001, observa o jornal.

Ainda, segundo a mesma fonte, a diferença registada actualmente entre a confiança dos 25% mais ricos, em que o indicador se mantém praticamente inalterada, e os restantes «está entre as mais elevadas de sempre».

Um dos motivos para este fenómeno «parece estar no perigo que representa o desemprego», considera o diário.

Para além dos escalões de rendimentos mais baixos, a quebra da confiança «faz-se sentir predominantemente entre a população com qualificação inferior ao ensino superior, com mais de 29 anos de idade, e com empregos por conta própria ou desempregados».

Em todos estes casos, conclui o artigo, «é na resposta relativa às expectativas de evolução do desemprego (uma das quatro que é considerada para medir o índice de confiança) que se nota, desde o início do ano, um regresso mais forte do pessimismo».
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