O Director-Geral de Saúde, Francisco George, escusou-se hoje a comentar a recusa do Governo Regional da Madeira em aplicar a nova lei do aborto até haver uma apreciação do Tribunal Constitucional, por serem «questões eminentemente políticas», noticia a Lusa.
Em conferência de imprensa, o responsável referiu não responder a questões de «carácter eminentemente político ou de justiça» sobre a situação vivida na Madeira, mas adiantou que serão disponibilizadas todas as informações às mulheres da região através da linha Saúde24.
«Há dois grandes mundos na interrupção da gravidez: ou a mulher entra por iniciativa própria na rede privada e todas as despesas são suportadas por si ou procura apoio na rede pública e não tem despesas», disse o Director-Geral, admitindo, porém, que no caso de uma deslocação entre dois locais no Continente essa factura é paga pela utente.
O responsável informou também que foram endereçados convites aos seus homólogos das regiões autónomas para participarem nas reuniões preparatórias do processo de aplicação da nova lei da IVG, mas que o responsável da Madeira recusou participar.
Aborto na Madeira: director da DGS não comenta
- Portugal Diário
- 16 jul 2007, 15:35
Francisco George diz que é uma situação «eminentemente política»
Continue a ler esta notícia