Ou seja, a factura energética total manter-se-á em redor dos seis mil milhões de euros em 2008, o maior valor de sempre, apesar do consumo «per capita» registar, desde há alguns anos, uma tendência ligeira de abrandamento, cita o «Diário Económico». Os especialistas admitem que a principal resposta passa por ganhar mais eficiência.
A conta que Portugal paga pela energia que consome, a maioria importada, representará este ano mais de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB), e a tendência é para que continue a aumentar, suportada pela forte dependência do país face aos combustíveis fósseis, depois de ter atingido um recorde de quase 4% do PIB em 2006.
O aumento dos gastos com petróleo é um reflexo do efeito combinado do choque petrolífero, da elevada ineficiência no uso da energia e do crescimento débil da economia, concordam os peritos.
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Consumo de energia cai mas factura duplica
- Redação
- CPS
- 27 abr 2007, 08:49
![energia](https://img.iol.pt/image/id/4969597/1024.jpg)
No próximo ano, cada consumidor pagará mais de 550 euros pela energia que consome, quase o dobro da despesa realizada em 2003, e 30 euros acima do projectado para este ano, reflectindo a subida do preço médio do barril de petróleo.
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