O Ministério da Justiça gastou 60 mil euros com casa para juiz que recusou apartamento de função com 200 metros quadrados no centro de Lisboa, avança o jornal Público.
Segundo a publicação, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça recusou a residência - localizada na Avenida Infante Santo - alegando que a mesma era gelada e mal insonorizada. Queixas que o anterior ocupante da casa, o magistrado Joaquim Piçarra, diz não ter verificado.
Perante a recusa de Henrique Araújo, o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça alugou um segundo apartamento, em Benfica, por 2.500 euros, pagando no total cerca de 60 mil euros com a nova casa que foi usada entre o verão de 2022 e o início de junho de 2024.
O apartamento de função vai agora ser colocado à venda em hasta pública.