Assim, as saídas subiram 12,4% e as entradas cresceram 8%, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).
«O crescimento das saídas deve-se, não só ao comportamento do mercado europeu, mas também do mercado extracomunitário, embora este último registe um abrandamento no último trimestre», salientam.
Também o crescimento das entradas é influenciado pelo comportamento das trocas com os países terceiros. De salientar o abrandamento verificado, desde Agosto, no mercado intracomunitário, que apenas foi interrompido no mês de Outubro.
O crescimento das importações que tinha abrandado a partir de Setembro verificou apenas uma aceleração no mês de Novembro.
O défice comercial caiu apenas nas trocas com países terceiros (fora da União Europeia), com uma redução de 5,3%. As exportações com países extra-comunitários subiu 26,8% e as importações cresceram 11,9%.
Na análise por trimestre, destaca-se o abrandamento das importações registado no últimos três meses de 2006. Neste período, as importações cresceram apenas 5,7%, fece à subida de 10,9% no primeiro trimestre do ano.
Segundo o INE, as importações de combustíveis e lubrificantes cresceram 13,2%, as de fornecimentos industriais aumentarm 10,1%.Já os produtos alimentares tocaram em 9,1%.
No lado das exportações, registaram-se variações positivas, com nota para os combustíveis que aumentaram 47,7%.
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Défice da balança comercial portuguesa sobe 0,7% em 2006
- Redação
- CPS
- 9 mar 2007, 16:12
![Dinheiro2](https://img.iol.pt/image/id/263509/1024.jpg)
O défice da balança comercial portuguesa cresceu 0,7% para 18,5 mil milhões de euros, mesmo depois das exportações terem registado uma subida face às importações. A taxa de cobertura foi de 65%, correspondendo a uma melhoria de 2,5 pontos percentuais (p.p.) face ao mesmo período do ano anterior.
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